CRIAÇÃO E ROTEIRO: FELIPE HERZOG & DOUGLAS SOARES | CO-ROTEIRISTA: MARIANA JASPE
PRODUÇÃO: ACALANTE FILMES | PATROCÍNIO DE DESENVOLVIMENTO: RIOFILME
*
série dramática, procedural, multiplot, com 8 episódios de 30 minutos cada.
OITO PERSONAGENS NARRAM AS 24 HORAS QUE ANTECEDEM O DESFILE DA ESCOLA DE SAMBA ACADÊMICOS DA PIEDADE. ESSES OLHARES DISTINTOS REVELAM UM ASSASSINATO E LANÇAM LUZ SOBRE A TROCA DE PODER ENTRE O JOGO DO BICHO E A MILÍCIA, NO CARNAVAL CARIOCA.
É HOJE O DIA! Os momentos cruciais que antecedem o desfile da Acadêmicos da Piedade, na Marquês de Sapucaí, revelam muito mais que a troca de comando entre duas estruturas de poder. Crimes, sabotagens e acidentes de percurso acompanham 8 protagonistas. Adrenalina, cidade ardendo, ânimos à flor da pele, ilusões e frustrações, ritual santificado onde qualquer erro pode ser imperdoável. Vale título. Vale a vida de quem ali está. É neste quebra-cabeça que se desvelam as relações no universo imponente e impiedoso de uma Escola de Samba.
Em Piedade, cada episódio é protagonizado por um personagem diferente, trazendo seu ponto de vista na trama coletiva e de cronologia fragmentada. Como num grande quebra-cabeça a ser montado, cada capítulo é uma peça, com arco próprio e trama específica, embora o Arco da temporada perpasse, coletivamente, todos os personagens e seus desdobramentos. O amálgama se consolida numa estrutura diferenciada, onde o personagem que é protagonista em um episódio, será secundário em outro. Este tipo de procedural abre brecha para apresentarmos figuras complexas, contraditórias, em situações-limite capazes de expor as diversas versões e olhares de dentro do "maior espetáculo do planeta".
O mergulho sensorial evoca a adrenalina e o extasiante visual dos desfiles das Escolas de Samba para oferecer imagens de tirar o fôlego. O Character Driven é intenso em cada episódio e o Plot Driven da temporada tem um olhar realista e ambíguo sobre o tema, que não se configura como uma denúncia ao universo do carnaval, tampouco é "chapa-branca".
Diferente da ótima comédia "Encantado's" (Globoplay/TV Globo), "Piedade" se aproxima mais do drama familiar e policial da obra "Filhos do Carnaval" (HBO), pioneira no retrato da contravenção que permeia o carnaval carioca desde áureos tempos. Sua estrutura não linear e fragmentada, focando em personagens episódicos, também tem referência nas séries "Justiça" (TV Globo) e "Euphoria" (HBO).
Em Piedade, cada episódio é protagonizado por um personagem diferente, trazendo seu ponto de vista na trama coletiva e de cronologia fragmentada. Como num grande quebra-cabeça a ser montado, cada capítulo é uma peça, com arco próprio e trama específica, embora o Arco da temporada perpasse, coletivamente, todos os personagens e seus desdobramentos. O amálgama se consolida numa estrutura diferenciada, onde o personagem que é protagonista em um episódio, será secundário em outro. Este tipo de procedural abre brecha para apresentarmos figuras complexas, contraditórias, em situações-limite capazes de expor as diversas versões e olhares de dentro do "maior espetáculo do planeta".
O mergulho sensorial evoca a adrenalina e o extasiante visual dos desfiles das Escolas de Samba para oferecer imagens de tirar o fôlego. O Character Driven é intenso em cada episódio e o Plot Driven da temporada tem um olhar realista e ambíguo sobre o tema, que não se configura como uma denúncia ao universo do carnaval, tampouco é "chapa-branca".
Diferente da ótima comédia "Encantado's" (Globoplay/TV Globo), "Piedade" se aproxima mais do drama familiar e policial da obra "Filhos do Carnaval" (HBO), pioneira no retrato da contravenção que permeia o carnaval carioca desde áureos tempos. Sua estrutura não linear e fragmentada, focando em personagens episódicos, também tem referência nas séries "Justiça" (TV Globo) e "Euphoria" (HBO).

FOTO: WIGDER FROTA